quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O problema é que eu me levo a sério. Seria tão mais fácil se eu me encarasse como uma piada rechonchuda ambulante.
Mas, nãããããããão...eu me penso cidadã, eu me penso responsável, eu me penso mãe...
Eu me penso... Ai que desastre!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Casas


Onde estamos nesse mundo? Somos reais?
Quem somos nós?
Ouvimos música?
Não, não sei...o que sei é que a pessoa que veem é a sombra do que há por dentro e a fachada da casa não revela o que há no seu interior.
Penso que as casa são como pessoas, úteros onde a vida se desenvolve e se cria. Casas abandonadas são pessoas esvaziadas de esperanças e conteúdos. Quando passo pelas casa abandonadas espio lá dentro e posso ver as sombras e ouvir os ecos do passado. Moças que riram, rapazes que cantaram. O cheiro da comida que as mães preparavam, os passos do pai no corredor e o doce perfume de vida que dela emanava.
Vejo que a vida se esvaiu da casa.
Pior quando a estão demolindo. Cada parede que cai foi um sonho que morreu nos quartos que estão sem janelas, deixando escapar todos os sonhos da moça donzela, da mulher angustiada, dos bebês que já creceram. Tenho pena das casa e choro por elas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Não me conte seus problemas!
























Dentre as coisas que me irritam, neste mundo, e que terei que suportar por muito tempo, há algumas piores, como:
Hipocrisia (seja filho-da-puta, assuma);
Falso moralismo (faço mesmo, e dai? vai assanhar o meu cabelo?);
Hipocondria e outros "ias" (quer morrer? pula da ponte e não me enche, poupa as pessoas do vexame de ter que te salvar);
Auto-comiseração (morte aos coitadinhos);
Vaidade exarcebada (e infundada, para ser vaidosa de alguma coisa é preciso TER alguma coisa de que se envaidecer);
"
Experteza"(odeio gente esperta. Em geral são burros disfarçados);
Auto-sensacionalismo (quer se promover? Vá pro BBB).

Mas, o que eu odeio mesmo é gente que acha que me conhece (haha). Baby, tome Biotônico antes de pretender saber quem sou. Como diria minha avó (a dos ditados):
"Quando você ia saber onde ficava o pé de cajú, eu já estava de volta, e com o doce pronto!"

E o silêncio não me comove.